Revista de Pediatria SOPERJ

ISSN 1676-1014 | e-ISSN 2595-1769

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Baixa Estatura em Portador de Asma Grave Revertida com Tratamento Intercrise

Casado, M.H.; Cabral, F.; Giuliani, I.; Sousa, P.R.; Henney, D.; Zarur, M.; Venerabile, A.L.G.; Lima, G.M.;

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p48, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A relação entre asma e desaceleração do crescimento em pediatria vem sendo observada. A classificação da asma, de acordo com manejo e diretrizes permite terapêutica adequada e interferência no crescimento. Corticosteroides inalatórios constituem a terapêutica de escolha em escolares, adolescentes e adultos com asma moderada e grave.
OBJETIVO: Relatar um caso de asma grave em um menor encaminhado ao polo de asma, que reverteu sua condição de baixa estatura após tratamento.
MATERIAL E MÉTODO: D.R.O.S., DN=07/11/01, sexo masculino, referendado em setembro de 2012; IMC=15,87 (p10-25%) e, fora de crise, com fluxo expiratório 100L/min (40% do previsto que seria de 247L/min) saturando 97% em ar ambiente. Em 1 ano, de setembro de 2011 a data da primeira consulta fora do polo de asma, cresceu apenas 3cm, de 125cm (<p3%) para 128cm (<p3%), e passou de 23kg (<p3%) para 25kg (<p3%). Seu alvo estatural genético, calculado com altura do pai (170 cm) e da mãe (162cm), seria 172,5cm variando de 164cm (p3-5%) a -181cm (p75%). Em setembro de 2012, seu hormônio tireoidiano, o de crescimento e a idade óssea estavam normais. Apresentava-se no estágio de maturação sexual ideal, fora do estirão de crescimento. Recebeu corticoide inalatório em dose moderada (budesonida 200mcg), associado a beta2 de longa duração (fenoterol 6mcg), ambos duas vezes ao dia. Após 6 meses, fora de crise, com fluxo expiratório 170L/min (62,5% do alvo 247L/min) e saturação 98% em ar ambiente, cresceu satisfatoriamente para 133cm(p3-5%), 29kg(p5-10%) e IMC16,39(p25-50%),
RESULTADOS: O menor referenciado para tratamento de asma grave com baixa estatura tratado com corticosteroide inalatório controlou a doença e, em apenas 6 meses, normalizou o ritmo de crescimento com vistas ao alvo genético.
CONCLUSÃO Monitorização e identificação sistemáticas de um crescimento deficiente em paciente asmático grave propiciam melhoria da qualidade de vida com o manejo adequado da doença.

 

Responsável
GLAUCIA MACEDO DE LIMA


Palavras-chave:

Hanseníase Infantil no Estado do Rio de Janeiro: Características Clinicas na Última Década

Cabral, F.S.; Batista, L.R.; Souza, P.R.; Henney, D.R.; Rico, T.R.F.; Lima, G.M.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p49, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: As crianças são mais suscetíveis à hanseníase e contraem a doença, geralmente, a partir do contato com familiar infectado, após longo período de intensiva exposição à grande carga bacilar.
OBJETIVO: Ressaltar características clínicas da hanseníase em menores de 15 anos, residentes no Estado do Rio de Janeiro, no período de 2001 a 2012.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo realizado com base nos dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN) para o Estado do Rio de Janeiro, obtidos na página do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), para o período de 2001 a 2012.
RESULTADOS: A hanseníase infantil correspondeu a 6,4% dos casos notificados (30.564) no período, variando de 7,3% (3.089), em 2001, a 5,9% (1.727), em 2012. A forma tuberculoide, característica de pessoas com alta resistência ao bacilo, foi observada em a 45,3% dos casos diagnosticados no período (1.952), alcançando mais de 50% dos casos em crianças em 2012 (97). Já a forma indeterminada, que é a mais esperada em crianças, por ser um estágio inicial e transitório cuja resposta imune ainda não foi definida diante do bacilo, ocorreu em apenas 25% dos casos. A forma mais grave, a Virchowiana, pode cursar com anestesia de pés e mãos, nódulos na pele, edema e comprometimento dos órgãos internos, representou 5,9% dos casos de menores de 15 anos diagnosticados no período; enquanto 24,5% das notificações apresentaram a forma multibacilar, indicando a força de transmissão da doença com contato precoce ao bacilo. Adicionalmente, 2,6% (51) apresentaram incapacidade grau II no diagnóstico.
CONCLUSÃO Ressalta-se, por frequência nos dados observados, a forma tuberculoide. Apesar de incomum, a ocorrência de incapacidades em crianças, a precocidade do adoecimento pode contribuir para potenciais deformidades.

 

Responsável
GLAUCIA MACEDO DE LIMA


Palavras-chave:

Hanseníase infantil no estado do Rio de Janeiro: características clínicas na última década

Cabral, F.S.; Batista, L.R.; Souza, P.R.; Henney, D.R.; Rico, T.R.F.; Ferreira, J.P.Q.; Lima, G.M.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p57, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: As crianças são mais suscetíveis à hanseníase e contraem a doença, geralmente, a partir de um familiar infectado, após longo período de intensiva exposição à grande carga bacilar.
OBJETIVO: Ressaltar características clínicas da hanseníase em menores de 15 anos, residentes no Estado do Rio de Janeiro, no período de 2001 a 2012.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo descritivo realizado com base nos dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN) para o Estado do Rio de Janeiro, obtidos na página do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no período de 2001 a 2012.
RESULTADOS: A hanseníase infantil correspondeu a 6,4% dos casos notificados (30.564) no período, variando de 7,3% (3.089) em 2001 a 5,9% (1.727) em 2012. A forma tuberculóide, característica de pessoas com alta resistência ao bacilo, foi observada em a 45,3% dos casos diagnosticados no período (1.952), alcançando mais de 50% dos casos em crianças em 2012 (97). Já a forma indeterminada, que é a mais esperada em crianças, por ser um estágio inicial e transitório cuja resposta imune ainda não foi definida diante do bacilo, ocorreu em apenas 25% dos casos. A forma mais grave, a Virchowiana, que pode cursar com dormência de pés e mãos, nódulos na pele, edema e comprometimento dos órgãos internos, representou 5,9% dos casos de menores de 15 anos diagnosticados no período e 24,5% das notificações apresentou a forma multibacilar, indicando a força de transmissão da doença com contato precoce ao bacilo. Adicionalmente, 2,6% (51) apresentaram incapacidade grau II no diagnóstico.
CONCLUSÃO Ressalta-se por frequência nos dados observados, a forma tuberculóide. Apesar de incomum a ocorrência de incapacidades em crianças, a precocidade do adoecimento pode contribuir para potenciais deformidades.

 

Responsável
ISABELA REIS GIRIANELLI


Palavras-chave:

Práticas Nutricionais em Crianças com Menos de Cinco Anos

Cabral, F.S.; Girianelli, I.R.; Souza, P.R.; Henney, D.R.; Santos, J.B.; Couri, M.Z.; Frascari, M.C.; Stolnicki, D.K.; Bellotti, M.

Revista de Pediatria SOPERJ - V.15(supl 1), Nº2, p47, Março 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis são causa de óbito em 74% da população brasileira, sendo a nutrição um dos principais pilares para reverter essa situação.
OBJETIVO: Descrever as práticas nutricionais em uma população de mães de crianças com idade até 5 anos.
MATERIAL E MÉTODO: Foram entrevistadas 186 mães de forma aleatória no Município do Rio de Janeiro, concordantes com a pesquisa, por meio de um questionário estruturado com perguntas fechadas, preenchido diante da pesquisadora. O pacote de dados do SPSS foi utilizado para análise descritiva do corpus.
RESULTADOS: As mães apresentavam idade de 29±7,5 anos e 10±4 anos de estudo. Porém 54% moravam nas comunidades carentes próximas ao Itanhangá. A média da idade das crianças por habitação é de 30±17 meses, em 51% do sexo feminino. 79,5% das mães têm até 2 filhos, e 81,2% têm 1 filho menor que 5 anos . 8,3% recebem alimentos batidos; 51,4% comem até 3 tipos de legumes ou verduras; 62,9% recebem legumes diariamente, mas 14% recebem 1 x por semana ou nunca. 58,1% recebem danoninho sempre ou quase sempre, 22% bebem sempre ou quase sempre refrigerante, e 30,7% chupam sempre ou quase sempre balas. 30% tomam sempre ou quase sempre bebidas açucaradas que não refrigerantes. 66,9% amamentaram exclusivamente até os 6 meses (o que indica um problema na introdução da alimentação complementar), 42,5 % comem biscoito sempre ou quase sempre.
CONCLUSÃO Nessa amostra, a amamentação exclusiva até os 6 meses é preponderante; porém, observam-se sérios problemas na alimentação complementar. Essas práticas não devem se associam a nível de educação materna, já que a maioria tem nível fundamental completo, mas possivelmente a fatores culturais. Os dados apontam para a importância de uma entrevista nutricional detalhada e de um diálogo mais profundo para intervir adequadamente nessas práticas equivocadas.

 

Responsável
GLAUCIA MACEDO DE LIMA


Palavras-chave: